sábado, 1 de janeiro de 2011

Maria, a bem-aventurada (POR PADRE LÉO)



     O primeiro olhar que o nosso coração de cristão é chamado a exteriorizar dentro de casa e em qualquer lugar onde estivermos, com absoluta certeza, é "Ele está no meio de nós." Essa será e precisará ser uma certeza que cada um de nós deveremos aplicar em toda e qualquer circunstância que tivermos que enfrentar, negativa ou positiva.

     Se essa certeza for embutida em nosso coração, aconteça o que acontecer, nós refirmaremos a nossa fé, e continuaremos a linda experiência com o Senhor ressucitado. "ELE está no meio de nós".

     Mas nosso primeiro olhar, com uma solenidade maravilhosa que a Igreja nos apresenta, volta-se para a figura de Nossa Senhora, nossa Mãe. A Igreja fiel de Jesus não pode ter medo de buscar o seu melhor para proclamar Maria, mãe de Deus.

     Considerar Maria nossa mãe é conseqüência. Hoje nós olhamos para Nossa Senhora como verdade absoluta de fé, como a Igreja vem fazendo há séculos. No ano 431, no Concílio de Éfeso, foi proclamado: "Maria é Mãe de Deus". Em grego, Teotocos (Mãe de Deus).

     E por que será que a Igreja proclamou esse dogma? Esse dogma é a única verdade de fé a respeito de Maria, aceito até mesmo por aqueles que não comungam da fé católica. Não somente porque foi proclamado em um Concílio Ecumênico, mas porque aqueles que não aceitam a fé católica, mas aceitam a Palavra de Deus, a Bíblia, vão ter que cair nos cismas ultrapassados que tomaram conta dos primeiros 350 anos da história da Igreja. Vão ter que negar quem é o Filho, Maria é a mãe.

     O Brasil só foi descoberto em 1500, mas ele já existe há muito mais tempo. Da mesma forma, Maria não passou a ser a Mãe de Deus apartir do Concílio de Éfeso. O Concílio proclamou solenemente como dogma de fé católica. Logo em seguida ao dogma, vinham palavras: "Aqueles que disser que Maria, Nossa Senhora, não é verdadeira mãe de Deus, exclua-o da comunidade".

     Por que a Igreja vem há tanto tempo proclamando essa certeza? Como essa certeza pode traduzir-se em vida concreta, para cada um de nós? Devemos seguir o grande projeto de evangelização que a Igreja pediu, em comunhão com o Santo Padre, o Papa: " Queremos ver Jesus", " Aconteça o que acontecer, Ele está no meio de nós". Mas nada disso seria possível se não fosse Maria. O Senhor não estaria no meio de nós se não fosse Maria.

     "Mas padre, se não fosse Maria seria outra". Sim seria outra, mas também não seria Ele.




Texto: Livro Cheia de graça. Pe. Léo, SCJ (Editora Canção Nova)

Postado por:Luan Oliveira

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